3.2.07

O POETA CEGO

O POETA CEGO

Eis o poeta cego.
Abandonou-o seu ego.
Abandonou-o seu ser.
Por nada ser ele verseja.

Bem antes do amanhecer
em seus versos talvez se veja
diverso de tudo o que seja
tudo que almeja ser.

6 comentários:

Anônimo disse...

Poeta querido, é muito bom ler você. Saudade.

Anônimo disse...

Cícero querido, começou esse blog arrasando. Não vou perder uma. beijo tiete, herlo buarque

Marco Alexandre de Oliveira disse...

THE BLIND POET

Look! the poet is blind.
Abandoned by his mind.
Abandoned by his being.
Being nothing he is becoming.

At night before the dawn
In his verses might be seen
Diverse from what has been
All that will have gone.

– gringocarioca

Letricidade disse...

Você é um excelente poeta,alegria conhecê-lo! eu também sou poeta,aqui da paraíba,renálide carvalho, gostaria que vc conhecesse meu blog.o seu é quase uma enciclopédia,rapaz,parabéns.
meu endereço:www.letricidade.blogspot.com

Antonio Cicero disse...

Obrigado, Letricidade. Fui ao seu blog e adorei.
Beijo,
Antonio Cicero

Talles Azigon disse...

Esse poema lembrou um evento que nós do Templo da Poesia estamos planejando para 2013, o Festival Nacional de Poesia de Fortaleza com o Tema: Poesia como sustentabilidade do ser.

será que carregamos a nossa própria luz ou a nossa própria cegueira?

abraços poéticos